Monday, March 22, 2010

Amar é

Amar é amanhecer
E olhar a maré
Amar é maresia

Amar a seu modo
Rimar. Amar é padecer
Derramar poesia

É mistério, é mito, é miragem
Ferida, viagem
Delirio sem cura

Loucura é amar a manhã
amarela
e da noite mais bela
viver à procura

Amar é esperar
a maré te tomar
e pirar

e parar


de respirar



(28/05/2008)

Este é o ápice da adolescência. Nunca fui de escrever poemas, mas gosto dele. Apesar de achar o amor algo complexo demais para ser definido, ainda mais nesta fase em que não temos muita experiência e tudo se confunde num turbilhão de emoções. Preferi investir nas aliterações e no jogo de palavras e acabei ganhando o concurso da escola*. Quem nunca se apaixonou, que atire a primeira pedra...

*aham, Cláudia, senta lá!

2 comments:

  1. ô fer, primeira vez q parei pra ler essa poesia, e tipo, eh mto boa, eu tava tão revoltz nesse concurso pq sumiram com o meu texto q nem valorizei o seu, parabéns!!!

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  2. Adorei o poema!

    Não tenho esse dom, mas adoro ler coisas bonitas. Olha esse: "Sou composta por urgências> minhas alegrias sõa intensas, minhas tristeza, absolutas". Clarice Lispector

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