Amar é amanhecer
E olhar a maré
Amar é maresia
Amar a seu modo
Rimar. Amar é padecer
Derramar poesia
É mistério, é mito, é miragem
Ferida, viagem
Delirio sem cura
Loucura é amar a manhã
amarela
e da noite mais bela
viver à procura
Amar é esperar
a maré te tomar
e pirar
e parar
de respirar
(28/05/2008)
Este é o ápice da adolescência. Nunca fui de escrever poemas, mas gosto dele. Apesar de achar o amor algo complexo demais para ser definido, ainda mais nesta fase em que não temos muita experiência e tudo se confunde num turbilhão de emoções. Preferi investir nas aliterações e no jogo de palavras e acabei ganhando o concurso da escola*. Quem nunca se apaixonou, que atire a primeira pedra...
*aham, Cláudia, senta lá!